A barca do Goiás deve passar muito em breve

É, parece que a barca deve mesmo passar no Goiás. Com a chegada aguardada de Sérgio Rassi após um congresso de cardiologia na França, muitas decisões pontuais devem ser tomadas muito em breve visando a organização da equipe de um modo geral. A pressão não vem só da torcida, mas também de conselheiros e diretores insatisfeitos com o atual momento do clube.

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Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás E.C.

Quem deve puxar a barca é o gestor de futebol Felipe Ximenes. O profissional não é bem visto pela torcida, tem seu trabalho questionado pelas contratações realizadas até agora, e há informações de problemas de relacionamento com o elenco, onde até mesmo o goleiro Renan acabou externando este fato em entrevista coletiva.

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Este problema no elenco parece já não ser segredo. Nos corredores da Serrinha, correm conversas de que há atletas prometendo chegar as vias de fato com o gestor caso mais algumas coisas aconteçam. Além disso, Ximenes também não é bem visto pela imprensa, face a sua maneira de tratar os profissionais de modo geral. A sua permanência já é insustentável no clube.

Junto com Ximenes, não está descartada a possibilidade de demissão e empréstimo de alguns atletas. Com muitas deficiências técnicas, a saída de jogadores é bem vista por diretores e conselheiros insatisfeitos. inclusive, estes mandatários pressionarão Sérgio Rassi para usar o dinheiro em caixa visando a contratação de atletas capacitados, e desta forma ainda tentar resgatar a temporada pífia de 2016.

Quanto as contratações, Sérgio Rassi fez propostas para Josué, Walter, e alguns outros atletas. Mas, segundo informações, a questão financeira, bem como exigências dos atletas, acabaram por não concretizarem qualquer chegada de reforço ao clube. A intenção dos mandatários insatisfeitos é sentar com o presidente Rassi na sua chegada ainda esta semana, e só sair dali com soluções concretas e que definam o momento.

Com a má qualidade do elenco, problemas de relacionamento com a gestão de futebol, e agora pressão forte da torcida e também dos conselheiros e diretores insatisfeitos, a tendência é que o Goiás ceda e acabe por abrir os cofres para ainda tentar resgatar o ano de 2016.